O sonho de qualquer empresa que investe em propaganda é conhecer a fundo o seu cliente, saber o que ele espera da marca, qual o interesse em seus produtos, qual a sua região, faixa de renda, idade e sexo, tudo de maneira automática, antes que campanhas inteiras sejam projetadas. Tudo isso já é possível com a mídia programática, um tipo de mídia digital que vai muito além das mídias de display, como Google Adwords.
A mídia programática utiliza máquinas e softwares para automatizar a compra de mídia, visando a otimização e o posicionamento da publicidade online, e já é considerada a mídia do futuro. O crescimento previsto para a América Latina será de mais de 600% em 2015.
Em entrevista recente à revista Meio Mensagem, Dan Ackerman, vice-presidente de compra programática da AOL e referência no assunto, afirma que essa modalidade chegará em breve à TV e mudará de vez o modelo de mídia atual, podendo mostrar como as impressões digitais contribuem para o desempenho das vendas e como a audiência influencia nos lucros da empresa. Hoje em dia, a TV consegue medir a audiência, mas não chega a entregar os resultados nas vendas com precisão.
Vale destacar que as empresas, e muitas de suas agências, não sabem muito bem como funciona a compra programática e, por isso, ainda não fazem grandes investimentos. Isso ocorre por que boa parte da mídia programática requer um conhecimento técnico, não para executar, mas para “traduzir” os dados que são apresentados e transformar esses números em planejamento.
Caso você tenha mais interesse em saber sobre o assunto, separamos os seguintes links:
A compra programática no planejamento de mídia:
http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/ponto_de_vista/2014/10/09/A-midia-programatica-no-planejamento-de-midia.html
TV programática é o futuro da publicidade:
http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2014/10/01/TV-programatica-e-o-futuro-da-publicidade.html