Segundo Connie Birdsall, diretor de criação da Lippincott – uma das maiores consultorias de Branding do mundo – o ano de 2014 foi marcado pelo grande número de empresas que passaram a mostrar seu lado humano para se conectarem de maneira autêntica com as pessoas.
Birdsall exalta a mudança que está acontecendo da “Era Institucional” para a “Era Humana” das marcas. As marcas notáveis que já estão se adaptando aos novos tempos conservam algumas das características citadas abaixo:
FALAR E AGIR COMO PESSOAS: para se conectar com as pessoas de forma humana são necessárias conversas olho no olho em vez de um monólogo corporativo.
SER REAL, E ATÉ COM FALHAS: já se foram os dias em que as marcas tinham que ser perfeitas. As empresas devem admitir os erros e levar a transparência a um novo nível, mostrando quem a marca realmente é.
RETORNO AO DIVERTIDO: conectar a um nível mais humano é mostrar a personalidade e criar um caráter único de maneira especial. A Virgin America coloca a diversão no voo por meio de um design lúdico e didático nos seus materiais de comunicação.
EMPATIA: desde a gestão até a linha de frente, as empresas humanas devem ser orientadas para o cliente. Como acontece com a Southwest Airlines que possui uma forte cultura em que os empregados entendem a fundo a vida dos consumidores.
DAR PODER AOS INDIVÍDUOS PARA QUE SEJAM A MARCA: na era humana, as marcas confiam e dão poder às pessoas. Jogam fora os scripts e confiam aos empregados, e às vezes aos consumidores, a entrega que as suas marcas devem fazer. A Airbnb, para se aproximar dos seus consumidores, permitiu que eles estilizassem a marca da empresa de maneira personalizada.
O desafio de humanizar as marcas continua. Certamente aquelas que conseguirem se colocar no lugar das pessoas e estabelecer uma conexão efetiva com seus públicos se tornarão mais relevantes, respeitadas e queridas.
Artigo original (em inglês):
http://www.creativebloq.com/advertising/5-big-branding-trends-2015-121413734
