Hoje, muito se fala de uma nova postura das empresas, que visam praticar o bem para a humanidade, não incentivar o consumo a qualquer custo, estar próximas das pessoas. As marcas devem ser humanas e conectadas com as necessidades de relacionamento dos consumidores.
Mas um recente estudo da Edelman, o Brandshare, desvenda uma realidade ainda herdada de outros tempos, onde as empresas carregavam uma descrença por parte dos consumidores, que as viam como anunciantes que precisavam empurrar seus produtos para obter lucro.
A maioria dos consumidores ainda acredita que o discurso das marcas é imposto como uma via de mão única, que as marcas visam somente o lucro e que a maioria das marcas não interage com os consumidores de forma significativa.
De acordo com a revista Exame: “As marcas precisam compartilhar suas convicções e assegurar que os consumidores enxerguem seus propósitos e visões de futuro, além do fato de que elas estão usando recursos próprios para estimular mudanças no mundo. Ir ao encontro das necessidades sociais potencializa os resultados atingidos por meio do comportamento das marcas, e aumenta a probabilidade de os consumidores dividirem informações pessoais e compartilharem conteúdos da marca”.
Portanto, embora o cenário peça mudanças na postura das marcas, muito ainda precisa ser feito para que as marcas alcancem a relevância necessária para obter um espaço significativo na mente e coração dos consumidores. Para criar relacionamentos duradouros, as marcas precisam deixar claro sua visão de mundo, sua crença e, através de atitudes, garantir que isso seja compreendido para que então possa ser compartilhado e assim construir uma legião de seguidores.
Confira a reportagem da Exame sobre o estudo da Edelman: