Em novembro, uma notícia surpreendeu os profissionais de comunicação: a fusão da sul-africana Naspers, detentora do site OLX, com a norueguesa Schibsted, do Bom Negócio, fará com que a última marca desapareça.
Depois de fazer sucesso com sua propaganda usando celebridades cômicas e excêntricas para vender bens que não eram mais usados, o Bom Negócio conquistou tanto o público das mídias tradicionais, que não pararam de repetir seus bordões, quanto os mais conectados, que viralizaram a marca criando divertidos memes.
Por causa das estratégias globais de fusão e aquisição de empresas, marcas poderosas acabam engolindo marcas que tinham um bom posicionamento e admiração do seu público.
Em 2008, por exemplo, a compra do Banco Real pelo Santander gerou resistência por parte dos clientes do Real. Segundo pesquisas feitas na época, o Real era o segundo banco favorito da maioria dos correntistas de outros bancos. Mesmo com a tentativa do Santander, de manter atributos como sustentabilidade, foi uma grande perda para quem admirava a marca do Banco Real.
No caso do Bom Negócio, a marca ainda é bastante nova, mas conquistou uma rápida visibilidade e um ótimo desempenho em um curto espaço de tempo. Será uma grande perda para o mundo das marcas ou a OLX conseguirá absorver o que há de melhor no Bom Negócio?